Os peixes e mariscos voltam a estar em destaque no Terreiro do Paço, no evento gastronómico Peixe em Lisboa, que procura atrair mais público estrangeiro.
Na sua sétima edição, o Peixe em Lisboa volta a decorrer no Pátio da Galé e apresenta como novidade a instalação de um auditório no Terreiro do Paço, o que permite criar mais 140 lugares no interior do recinto, para um total de 526.
Com a colocação do auditório em plena praça, a organização também espera captar mais público estrangeiro, uma vez que esta é uma zona «obrigatória de visita» em Lisboa, afirmou Duarte Calvão, do Turismo de Lisboa, entidade organizadora do Peixe em Lisboa, com o apoio da câmara da capital.
A organização pretende mesmo superar o número de visitantes estrangeiros, que no ano passado se situou um pouco acima dos 20% das cerca de 25 mil entradas registadas durante o festival.
Durante 11 dias, o Peixe em Lisboa reúne dezenas de cozinheiros nacionais e internacionais, entre os quais chefs premiados com estrelas Michelin, como Lionel Rigolet (Bélgica), Moreno Cedroni (Brasil), Josean Alija (Espanha) e os portugueses João Rodrigues (‘Feitoria’, Lisboa) e Miguel Laffan (‘L’And’, Montemor-o-Novo).
O público pode degustar pratos à base de peixe e marisco nos dez restaurantes da região de Lisboa que funcionarão no local em permanência, entre as 12:00 e a meia-noite. Este ano, estreiam-se no evento o Avenue (Marlene Vieira), o Claro! (Vítor Claro) e a Bica do Sapato (Alexandre Silva).
Como é habitual, o evento conta com o ‘mercado gourmet’, que este ano volta a crescer – dos cerca de 60, no passado, para mais de 80 expositores -, que levam produtos como «azeites, doces, chocolates, arrozes, gelados, queijos, peixe» para degustação e compra no local, referiu Duarte Calvão.
Outra iniciativa que continua a receber muita adesão é a eleição do “Melhor Pastel de Nata de Lisboa”, cujo número de inscrições obrigou a um concurso para apurar 12 pastelarias finalistas.
O programa inclui ainda aulas de cozinha diárias, harmonizações enogastronómicas, provas comentadas de vinho e debates sobre a utilização da pele do peixe na cozinha, a criatividade e os olhares dos estrangeiros sobre a cozinha portuguesa.
À margem do evento, decorrem os jantares “Sangue na Guelra”, que reúnem jovens cozinheiros e subchefes de alguns dos melhores restaurantes do Mundo.
As entradas mantêm-se nos 15 euros, com direito a uma degustação de 5 euros (duas ao almoço), mas este ano há também senhas de 2 euros, que permitirá aos restaurantes variar a oferta entre os 4 e os 12 euros.
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